terça-feira, 23 de setembro de 2008

Do mais fundo que há em mim

" Ninguém disse, que o riso nos pertence, ninguém prometeu nada (...) E deixar-me devorar pelos sentidos, e rasgar-me do mais fundo que há em mim ... emaranharar-me no mundo, e morrer por ser preciso nunca por chegar ao fim. "

Segui para longe. Longe do olhar de (toda) a gente.
Só no meu canto. Onde dói. Onde já doeu, mais e mais. Onde só tocam os GOODY Flackes. As lágrimas e mãos. A bicha, a barreira, as consciências. O giguigiguijói. Os lugares e sonhos perdidos. Devoro, o que a saudade me der. Sempre. E toca.
Sem o escuro dos corredores com pessoas que não sentem. Sem o desamparo, e as pernas a tremer. Medo.
Luto ... Por cúmplices, antes do amanhecer.

Obrigado, por estarem ao escurecer. Por tocarem onde a dor aperta. Só nos vossos olhos posso naufragar.

"Um palhaço triste inventa um pouco de alegria, e dança num palco gasto, afastando o pó. "

( Sempre pode ir ... tomar a bica ... ao Cais de Sodré! Vou t'arrasar! Ri ... porque rir faz bem. )